24 junho 2009

Ninguém se atreve a entrar naquele quarto tão sombrio.
Nem mesmo passar frente à porta.
As portas se mantém fechadas, sempre.
Não há luz alguma,
apenas a Lua que de lá da janela iluminava.
Existe um som desesperador que por entre as frestas escorrem sem gritar.
E o berro do último suspiro, medonho,
faz por arrepios até a mais fria alma chorar.
O homem que ali vive se perdeu nas trevas da ilusão.
Jogado ao chão, sem respirar, o homem vai morrendo.
E enquanto sua alma pro inferno vai descendo,
O brilho eterno dos olhos de sua amada em seu coração,
decadente vai batendo.

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