De repente ele olha acima, olha ao lado
Tudo branco e nublado.
Sua vista perdida em pensamentos
Já não decifra às margens do tempo.
Ele olha em volta, existe alguém ali,
com o olho em voltas volta a dormir.
Sonha com a mais pura arte singela,
no tapete da sala amarela.
Talvez, voltando sua alma para um outro mundo,
espera alguém aparecer e lhe trazer de volta.
Torna-lo crescido denovo, às margens do tempo.
Aquele azul do sonho não sai mais de sua cabeça.
Pensar naquele azul suave sobre um fundo marrom de tanta beleza.
Existe um parque ao lado, onde o vento brinca sem parar.
Feliz como nunca havia de estar.
Um belo sorriso lhe mostra aceitação.
A dor vai pulsando daqui, e cada vez mais ele sente o vento brincar
De lá.
A noite vai chegando, a angustia também.
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