Fim de ano mais doido esse!

Vai logo puxando o outro sem tempo pra respirar. Já o vejo quase por inteiro, nítido como só. Posso ver até onde pisar.

Fim de ano mais rápido.

Como aqueles anjos que descem só pra salvar.

Reflita-me nas águas da fonte da verdade

E o vento da o tom da mentira

Em nome de pai, filho

Dai-me um espirito amigo

Santo do meu sangue

para que eu então
sinta-me em casa
Além

Sono perceptivo

Visão de quem já não via

Sonho resguardado

que iludibria

Noite

Madrugada fria

Escuro tardio

no fundo da alma

O silêncio trilha a noite escurecida

O céu de escudo cinza guarda a Rainha

...

E então as nuvens vão dando passagem

E a orquestra de pássaros

Pia!

Saudoso Astro Rei

Não canto mais solitário agora em sua companhia

   Encontrei dois meninos na rua, brigando um com outro. Eu estava passeando, vendo as belas paisagens que um homem precisa ver e relaxar, depois de um ano difícil e longo.
   Há tempo eu não pensava em belas ruas com belas vistas pra caminhar.
Então encontrei esses dois meninos. Brigavam por um pirulito:
  - Me dá, é meu! - dizia a menina
  - Mas você me prometeu - dizia o menino.
Meninos de rua são crianças carentes, que se sentem felizes por ganhar um pirulito no final da tarde.

   O que acontece com crianças é a incompreensão. Elas não tem experiência de vida para ver o todo que é uma vida, se perdem num tempo restrito de um querer imediato.

   Crianças sentem sim, mas não sabem avaliar o sentimento do amiguinho, algumas até mimadas demais, querem pra si tudo.

   Não podem avaliar, compreender, e agir para que todos brinquem e possam se divertir. No que de bom tem a infância ... a diversão.