30 junho 2009

Ai meu Deus.
E agora quem sou eu ?
Por favor, olhe por mim aqui embaixo.
Estou perdido, não me acho.
Meu caminho sou eu quem faço,
e ando precisando da Sua ajuda.
Bote ordem na minha cabeça
e do que for importante eu não me esqueça.
Preciso de mais concentração, menos diverção,
preciso de mais amor e menos dor.
Dar mais do que recebo.
Quero ajudar as pessoas e meu planeta
Evoluir e ser visionário.
Tirar minhas virtudes da gaveta
para que todos possam ver.
Sei do caminho que preciso seguir,
vou me encontrar e ser feliz,
lutar pelo que sempre quis
E então não morrer nunca.

29 junho 2009

Dualidade influência pessoal

O sol
A sombra
A árvore
O bem
O mal
Você
Eu sou um pensador livre na beira da estrada transcendente.
Fábrica defeituosa.
Inferno do mundo.
Formadores não formados
constroem espelhos.
E meu interesse se desprende do óbvio.

25 junho 2009

Quem faz sentido é artísta.

24 junho 2009

Ninguém se atreve a entrar naquele quarto tão sombrio.
Nem mesmo passar frente à porta.
As portas se mantém fechadas, sempre.
Não há luz alguma,
apenas a Lua que de lá da janela iluminava.
Existe um som desesperador que por entre as frestas escorrem sem gritar.
E o berro do último suspiro, medonho,
faz por arrepios até a mais fria alma chorar.
O homem que ali vive se perdeu nas trevas da ilusão.
Jogado ao chão, sem respirar, o homem vai morrendo.
E enquanto sua alma pro inferno vai descendo,
O brilho eterno dos olhos de sua amada em seu coração,
decadente vai batendo.

22 junho 2009

Então correndo,
passam todos os loucos de primeira mão
Como se fossem poucos os passos no chão
de meu caminhar

Correndo me canso
pois não sei ao certo por onde chegar
Só sigo bem manso
vend´onde meus passos podem me levar

Nesta vida bem louca
de tantos mistérios a observar
Sua cria na forca
aos prantos eternos amenizados

Juntam seus santos
todinhos num canto
e se põe a rezar.

Semana de Casa

Filosofia
de
pia,
de água,
de
pratos.
Sociologia
de
chão,
vassoura
na
mão.
Amontoado
de
roupas,
a brasa
louca,
no seu
lugar,
se põe a
passar.

17 junho 2009

Verejá

A hora é agora.
Oceânicas sinfônicas de tormenta.
A tempestade venta medo
Eu sobre minha bóia.

09 junho 2009

Pessoas frias, que congelam, podem guardar seus males dentro delas pela eternidade.

08 junho 2009

Se eu fosse uma jangada o mar flutuaria em mim.
Se eu fosse um violão, minhas cordas tocariam por dentro.
Eu tenho uma grande satisfação
O que se pensa a noite o dia perde
Por isso gosto da noite
A teoria brinca de praticar intensidade
E como se estende o relevo do meu ego
Está de caso com a Lua, meu ego.
Estão passeando pela rua da liberdade
toda iluminada, e mais ninguém.
E ai meu amor não é mais próprio.
Dizem sobre mim lá embaixo.
Mas poucos tiveram a honra dessa caminhada.
Aliás pouco me importa, importa a pessoa amada
Ficou triste lá em baixo, magoada.
E de toda minha jornada. Minhas notícias de estrada.
A que mais gosto é a parada.
Tenho pegado carona numa imensa tartaruga.
Não tive coragem de mergulhar com ela no oceano
Só imagino, vendo-a voltar. E sigo em frente.
Não uso remo, eu sigo o vento.
Não sigo as ondas, pois elas me levam pro mesmo lugar
E começa tudo denovo.
Um pé de nota florido
No meu jardim.
Uma nota de cores de flor
Sorriu para mim.
Na fé de um som colorido
Me pus a compôr
Uma cor de nota sorrindo
Me trouxe a dor

03 junho 2009

Hormônios que gritam sem parar:
sobresair, sobresair, sobresair.
A arte do mundo real já não vale a pena ?
Honestidade consigo mesmo é difícil, pregar é fácil,
martelar, martelar, martelar.
As formigas trabalham no inverno.
Mostrar a cara também requer aptidão.
Mostrar a alma é muito mais se mostrar.
Na minha opinião.
Devaneios de verão, frio.
Aréia nos olhos. Ideias sujas. Mar morto.
Seria apenas um enconsto se não fosse tal moço tão presente assim.
Mas sobresair é esperar sua vez.
A arte do desencanto.
É ser verdadeiro, pois a verdade sempre traz o resultado desejado.
O problema é que nem todos estão dispostos a esperar.
Enquanto isso vão se atraindo pelos opostos.

02 junho 2009

De repente ele olha acima, olha ao lado
Tudo branco e nublado.
Sua vista perdida em pensamentos
Já não decifra às margens do tempo.
Ele olha em volta, existe alguém ali,
com o olho em voltas volta a dormir.
Sonha com a mais pura arte singela,
no tapete da sala amarela.
Talvez, voltando sua alma para um outro mundo,
espera alguém aparecer e lhe trazer de volta.
Torna-lo crescido denovo, às margens do tempo.
Aquele azul do sonho não sai mais de sua cabeça.
Pensar naquele azul suave sobre um fundo marrom de tanta beleza.
Existe um parque ao lado, onde o vento brinca sem parar.
Feliz como nunca havia de estar.
Um belo sorriso lhe mostra aceitação.
A dor vai pulsando daqui, e cada vez mais ele sente o vento brincar
De lá.
A noite vai chegando, a angustia também.

01 junho 2009

Qualquer biografia é a vida além da teoria.

Estou lá fora, na prática, acumulando sentimentos.