É assustador como o tempo brinca com a percepção humana.
O tempo e a memória.
Crianças lúdicas de imaginação fértil.
Brincam solitárias num parque abstrato.
E quanto mais um cresce, mais o outro se esquece.
Ligadas por uma eternidade relativa.
São obrigadas a conviverem juntas, mudas, sem palavras.
E quando morrem são apenas imagens, velhas.
Esvaerecidas de tanta solidão.
Gostei muito!!! O tempo nada mais é do que um mero meio de transformação. Muda-se aquele que reconhece no tempo uma oportunidade de crescer... Miriam
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