Ao futuro eu digo - Venha! Que pedi permissão! - No mais baixo a cabeça vá, inda tem a mão.
Dedos e braços fortes.
Pernas que guardam antigos segredos sobre o caminhar.
Vida que conheço de sobra.
Obra que tem de ficar.
Que a leitura me traga de volta.
Que a música refaça-me amar.
Supondo-se sempre que o vento sopre sem parar.