A rima da música
A dança das notas.
A pausa
O intervalo.
Semântica de semínimas
Colcheias em fusas.
Está tudo na dança da compreensão do rítmo.

Um dia acorda e outro se vai
pensou o rapaz sonhando
Acordado.
Se até o dia, que me deixa vive-lo
Intensamente, se vai.

Tenho amigos de se contar nos dedos de uma mão. As vezes paro pra pensar se cabe a todos eles a definição de amigos. E também deixo estar porque vivemos num periodo crítico em que Gaia está passando da espiação para a regeneração.
Nós queremos mostrar ao mundo a nossa arte, fruto de uma interpretação de mundo escassa atualmente, ou andam escondendo o jogo. Eu, pelo menos, tenho total confiança na minha interpretação de mundo, é matar um leão por dia pra absorver as visões dos relacionamentos sociais humanos. E sei que é assim também pra alguns desses meus amigos.
Confio e boto a mão no fogo por todos eles, mas não boto pelos outros, nem pelas influências entres eles. Ai já não sei dizer, ou seja.
Fico chateado por isso mas não perco tempo. Já sei que meus melhores amigos estão comigo, e são eles que vão deixar saudades quando se forem, de quem vou me lembrar dos conselhos e de tudo que fizeram por mim.
Tenho amigos esclarecidos, que sabem o que querem e vão atrás. E tenho amigos tão perdidos quanto eu, que não sabem o que querem e não se sentem bem onde estão agora, e buscam desesperadamente mudar o seu contexto. Esses também têm potencial.
Vamos chegar lá sim, quando virarmos de vez esse potencial, que é ofuscado pela carcaça pesada dos defeitos mais mundanos.

" Nenhum navegador jamais havia atravessado aquele canal. Um mar extenso, de bela paisagem natural, deslumbrante, existiam sereias que, com seus cantos suáves e misteriosos, hipnotizavam os navegantes que por lá passavam. E eles se perdiam, se afundavam com elas, se esqueciam da verdadeira jornada, e de seus objetivos. Caiam na graça das sereias, eram dominados por elas.
 Mas um navegador, semideus, foi tentar tal proeza. E foi preparado, seguro de seu objetivo. Ao entrar no canal das sereias, ele pediu para ser amarrado no mastro do navio, e não caiu no encanto das sereias."

Vamos chegar lá sim, quando virarmos de vez esse potencial. Para passar pelo encanto das sereias é preciso se agarrar à alguma coisa.

Ai me vem um Zé mané pegar no meu pé!
Cada um vê a vida como quer.
As pessoas são assim: te derrubam só por não fazer o que querem.
Perdem a linha do que chamam amizade.
É um absurdo e a maior mentira de todas.
E o pior é que nem sabem o que fazem!
Ai Deus perdoa!
Mas não perdoa quem enxerga e nada faz.
Esses estão à margem de viver em paz.
Amém


...

http://www.youtube.com/watch?v=KLbZLmIhggA

A traição se esconde nos arbustros de espinhos.
Me espera adiante enquanto vejo seus rastros pelo chão.
Pegadas que aparecem no meu sonho, como se fossem dos mais próximos.
Ludibriando as tentações que eu mesmo me escondo.
São ramificações de um pensamento sombrio que habita minha alma.
Não ações, jamais seriam.
Apenas periodos simples de pura regeneração.

As pessoas se preocupam demais com a imagem.
Isso não é de hoje. Eu não poderia pensar que elas estão cada vez mais preocupadas, pra mim parece que foi sempre assim: falsidades e ilusões. Se apresentar pras pessoas que se precisa mostrar, diluindo as que não precisa, porque já fazem parte de uma única familia.
Mas não foi, bem antes das atuais imagens outras coisas importavam ainda mais. Me refiro às ações, as verdadeiras, que eram sinceras, não sei quando isso se perdeu ou se ainda está por vir.
Nos tempos modernos, atuais, importantes na história do homem, o mínimo que podemos fazer são ações que respeitam o espaço e livre arbítrio dos outros, ou o máximo, seria uma grande conquista. Ai sim pensar em desvendar amor e paz.

Eu gosto de pensar e reparar como as coisas acontecem comigo e ao meu redor, desde as pessoas que fazem parte da minha vida ao meu quarto .. onde acontecem muitas coisas propícias a serem observadas.
A energia no meu quarto são todas as energias que trago pra dentro dele, elas ficam circulando e eu vou revivendo e montando o quebra-cabeça.
.
.
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Ou posso apenas ficar vendo o céu e ouvindo as notas que soam no violão pelos meus dedos sem eu perceber, vão tocando a passiata das nuvens.
E com certeza muitas outras coisas.

As surras já lhe marcavam tanto quanto mais uma taxinha no quadro.
Não poderia fazer quase nada, pois as surras batiam como um gancho de dentro pra fora.
Eram ganchos bem colocados mesmo ... de bater a cabeça na parede com a certeza que fosse um bom treinamento.
E ainda viam beleza!
A gente ve como são as coisas quando sabe o quanto é ignorante mas ainda tem gente que nos admira, assim como sentimos pelos outros, que podem ter essa consciencia ou não, mas somos só mais um tijolo na wall, ou somos mais um ser entre os seres humanos, presos com a carcaça vestida sem direito a tirar nem pro banho.

Seu Rolando Lero violou tocão com a outra mão
e o bolandim correu só cinquim pra nós no fundão
só que foi ruim que miô um poquim e pra variar
não to encontrando a minha leda pra podê fuma

A minha leda
foi se embora na onda do ar
A minha leda
me deixou sem ablar com lajáh

E na vizinhança rudiei por tudo que é lugá
fui na vila lá do seu buneco
Tinha até uns amigos por lá
Eu já meio que sem esperança
me sentei pra podê prosiá

A minha leda
tava logo na mesa do bar
Tomei uma breja
geladinha pra comemorar


...

e botei na conta do macá!


...

Ele mandou sua mãe ser feliz
disse que não era
Mas só cuidava do seu nariz
que chorava lágrimas amarelas