Bom dia flor
Rego você com amor
E de sua semente
Faço minha felicidade.
25 maio 2009
Sou velho
Vi na minha vida tanta coisa,
que diria ser eu um grande estoque.
É impressionante como ainda paro
Analiso as mesmas folhas
Que vejo a vários anos
Como se fosse a primeira vez,
sempre.
Parece que o tempo muda as cores
Que a cada dia se renova
O efeito do brilho quente do sol
A brisa leve do vento
Sempre me levam pra longe
O vento sempre encontra novos caminhos no meu corpo
O sol é meu desjejum da alma.
O som da natureza se tornou a mais bela sinfonia
Que nunca se repetiu.
Imagine se fosse eu ainda jovem.
22 maio 2009
Não gosto dessas pessoas mundanas demais. Não conseguem ver a beleza além do real, não conseguem buscar dentro delas a contemplação do mundo, e como a vida é linda. Não conseguem tirar de míseras situações, experiências para toda vida. Ficam presas a uma mera vida social, e se contentando em relaxar atráves da natureza, mesmo não sabendo onde isto pode leva-las. Caem num desespero sem saída, num labirinto de si mesmas, usando seus corações de forma errada. Pensam que já sabem de tudo, mas nem sabem o que significa isso. O tudo. A busca, a alegria de se descobrir mais e mais a cada dia.
"A árvore que o tolo ve não é a mesma árvore que o sábio ve."
"A árvore que o tolo ve não é a mesma árvore que o sábio ve."
21 maio 2009
Me ligo nela pela sua voz bela.
Seus olhos tão grandes, se fazem dizer
E se fecham relutantes de tanto prazer.
Sinto nela todo amor do mundo
Quando ela me prende dentro dela
Me sinto ela por um segundo.
Sua pele macia brilha, arde, queima.
Meus olhos nela se alegram, dançam, amam,
De puro prazer me chamam todo pra ela
E o ar quente da noite, de repente, venta.
Seus olhos tão grandes, se fazem dizer
E se fecham relutantes de tanto prazer.
Sinto nela todo amor do mundo
Quando ela me prende dentro dela
Me sinto ela por um segundo.
Sua pele macia brilha, arde, queima.
Meus olhos nela se alegram, dançam, amam,
De puro prazer me chamam todo pra ela
E o ar quente da noite, de repente, venta.
18 maio 2009
O domingo
Um belo dia. O primeiro dia.
O domingo é o dia do descanso. É o dia dele, internacional.
Nesse dia temos o dever de descansar, o corpo e a alma. Matar a saudade do mundo que não vemos a semana toda. Senti-lo, contemplá-lo.
Nesse dia não existem problemas, transtornos, impaciência. É o dia de criar, rir, brincar, jogar, amar intensamente. Dia de pura beleza. A beleza do ser humano, como num grande campo de colinas verdejantes, onde cada grama tem a sua beleza própria.
O domingo, sendo o primeiro dia, tem a vantagem de ser livre de compromissos e tarefas, livre de pensamentos sociais, regras e ordens. Ele é inagendável.
Um dia, vinte e quatro horas para sermos livres, repletos de alegria.
Esse seria o verdadeiro descanso.
O domingo é o dia do descanso. É o dia dele, internacional.
Nesse dia temos o dever de descansar, o corpo e a alma. Matar a saudade do mundo que não vemos a semana toda. Senti-lo, contemplá-lo.
Nesse dia não existem problemas, transtornos, impaciência. É o dia de criar, rir, brincar, jogar, amar intensamente. Dia de pura beleza. A beleza do ser humano, como num grande campo de colinas verdejantes, onde cada grama tem a sua beleza própria.
O domingo, sendo o primeiro dia, tem a vantagem de ser livre de compromissos e tarefas, livre de pensamentos sociais, regras e ordens. Ele é inagendável.
Um dia, vinte e quatro horas para sermos livres, repletos de alegria.
Esse seria o verdadeiro descanso.
16 maio 2009
Vi um exército cabisbaixo, calado, quase sem personalidade. Soldados tentando fazer sentindo. Seu general mandou, levantou a voz. Todos de prontidão. Um grande silêncio. Armas na mão.
Depois de certo tempo, os soldados já nem sabem mais pelo que estão lutando.
E na grande festa no taboleiro, a qual vejo tudo aqui de cima, uma grande festa cinzenta.
A ignorância do homem o impede de ser feliz, uma tristeza gerada pela dúvida. Mentes tão brilhantes que são bloqueadas, abafadas pelo ego. Que orgulho. Mentiras próprias, pessoais, tão escondidas de si próprios, que preferem caçar mentira nos outros. Suas mentiras inventadas.
A generalização é relativa em várias escalas, das quais, numas dessas escalas, as exceções são verdadeiros heróis da humanidade.
Preciso sentir o calor da amizade, pois palavras não explicam tudo. Já não me vou por elas.
Quanto aos amigos, são as margens do nosso próprio leito. Margens que nos guiam, mostrando o caminho certo, quando o fluxo se torna corrido, carregado, cheio.
Assim seguem leitos e margens, no belo percurso da vida.
E as paisagens, exuberantes, apaixonantes .. passam, passam e passam.
Depois de certo tempo, os soldados já nem sabem mais pelo que estão lutando.
E na grande festa no taboleiro, a qual vejo tudo aqui de cima, uma grande festa cinzenta.
A ignorância do homem o impede de ser feliz, uma tristeza gerada pela dúvida. Mentes tão brilhantes que são bloqueadas, abafadas pelo ego. Que orgulho. Mentiras próprias, pessoais, tão escondidas de si próprios, que preferem caçar mentira nos outros. Suas mentiras inventadas.
A generalização é relativa em várias escalas, das quais, numas dessas escalas, as exceções são verdadeiros heróis da humanidade.
Preciso sentir o calor da amizade, pois palavras não explicam tudo. Já não me vou por elas.
Quanto aos amigos, são as margens do nosso próprio leito. Margens que nos guiam, mostrando o caminho certo, quando o fluxo se torna corrido, carregado, cheio.
Assim seguem leitos e margens, no belo percurso da vida.
E as paisagens, exuberantes, apaixonantes .. passam, passam e passam.
13 maio 2009
10 maio 2009
Acima de nossas cabeças
Espiritos selvagens envoltos à liberdade
Observam nossas almas se multicolorindo.
Se franze uma testa, se deixa no ar.
Através do vento, rodando o mundo.
Num grande silêncio se fez duvidar.
Vou seguir o rítmo das cores
Descer os sabores de água doce ao mar.
Vou deitar de manha sob o amarelo
Sentir a pureza do verde seboso
Do ar.
Espiritos selvagens envoltos à liberdade
Observam nossas almas se multicolorindo.
Se franze uma testa, se deixa no ar.
Através do vento, rodando o mundo.
Num grande silêncio se fez duvidar.
Vou seguir o rítmo das cores
Descer os sabores de água doce ao mar.
Vou deitar de manha sob o amarelo
Sentir a pureza do verde seboso
Do ar.
09 maio 2009
Palavras, gota a gota caindo sobre nossas cabeças como num belo dia de praia.
Chuvas, letra por letra tentando traduzir um sentimento. Como o homem jamais se cansa de tentar explicar o universo.
As vezes me canso delas. As vezes elas se cansam de mim. Me fogem, não me explicam. Nem tentam. Não se organizam nem desorganizam.
Até quando penso só nelas, vejo que não penso com elas.
Elas não são ponte, nem rio e nem paisagem. Elas são passageiros, explicando para quem não foi tudo o que viu do outro lado.
Chuvas, letra por letra tentando traduzir um sentimento. Como o homem jamais se cansa de tentar explicar o universo.
As vezes me canso delas. As vezes elas se cansam de mim. Me fogem, não me explicam. Nem tentam. Não se organizam nem desorganizam.
Até quando penso só nelas, vejo que não penso com elas.
Elas não são ponte, nem rio e nem paisagem. Elas são passageiros, explicando para quem não foi tudo o que viu do outro lado.
08 maio 2009
Por fora de bando
Eita Vida! Que me passa descabelada.
Eita prosa! Eita versos de uma madrugada.
De onde este vento sopra entre nuvens calmas?
Como se fosse eu o único a sentir, até voar.
Ver tudo de perto se distanciar.
Ver pela distância o tudo acabar.
Levei a minha alma para passear.
Eita prosa! Eita versos de uma madrugada.
De onde este vento sopra entre nuvens calmas?
Como se fosse eu o único a sentir, até voar.
Ver tudo de perto se distanciar.
Ver pela distância o tudo acabar.
Levei a minha alma para passear.
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