A gente sempre pode um pouco mais.
A gente pode sempre quanto o ar que se respira
Numa pausa, em paz, que se expira.
A gente pode tão quão a verdade percebida
Camuflada em omissão.
A verdade pode sempre quanto a arte a vuldigue
Entre os instantâneos medos de uma multidão.
A minha arte feita por quatro paredes
E o meu cigarro aceso em boca de fogão.
Mas fazer a gente sempre um pouco mais
Pode diferente só que se refaz.