31 março 2010


Um homem quando ama 
não é mais poeta
não sabe escrever
Todo seu desespero
de uma tal solidão,
não mais pede ajuda
sem quem oferecer
Já não prova o errado
que rodeia o mundo
Já não é mais sagrado
do vazio profundo

O homem que ama
só escreve a beleza
Poeta do amor
e não da tristeza
Pois em tudo que é lama
ele arranca flor

Mas quem sabe o que é o amor
o mais puro amor
Quem sabe o que é amar
do mais puro gostar

28 março 2010

Os homens são espirituosos, são desintegrações de Deus, não tenho dúvidas.

    Homens amam seu coletivo, sua raça, seu orgulho de ser humano. Estão ai, criando tecnologia universal, despertanto para o futuro da humanidade.
É bonito de se ver como tudo acontece: energia solar, desenvolvimento sustentável, ecologicamente correto ...

Por outro lado, belezas naturais, natureza pura ... um garantindo a sobrevivência do outro, tornando cada parte um todo, uma linda unificação.
O homem ama sua vontade de ser Homem de Deus. Isso nos enche de orgulho.

   Mas ainda falta o amor entre homem e homem, entre um por outro, quando não se é coletivo. O preconceito ainda toma conta da mente, querem encaixar um ser humano num adjetivo basicamente sem sentido para almas tão grandes, tão vividas. Se perdem em classificar pessoas com termos pejorativos criados pela última década ... palavras que não significam nada, e que mudam o jeito de ser, vez ou outra, de pessoas que se tornam mesmo esses próprios termos, e ai se perdem, por serem fracas de auto-conhecimento, perante uma vida toda.


02 março 2010

Ai dela se não me queresse.
Ah! Se sesse.
Terra herdade e calcinada,
não vazia.
Sobre teu solo sou mais um
que teu chão beija.
Filho, mais um, na luta
que assim seja.
Coração do reino de Deus
venha à nós.
Sou mais um como todos são,
como vós.
Se deixastes um filho na mão
um irmão desamparado,
ajoelhe e reze.
Peça proteção e rogue à Ele
que atenda a prece.
A gente que é emergente
tempo não tem
que se perca em terra mundana.
Faça o bem.
Beije a face do sofrimento
como se paz divina.
A caminhada só começou
Eita sina
Severinos de Marias
desçam o rio
E vejam a paisagem sofrida
que um dia
menina no meio da mata
foi só vida.